terça-feira, julho 24, 2007

Notas Finais...

Disclaimer: Estas notas são meramente informativas, pelo que não dispensam a consulta das notas na Escola! Só essas são definitivas!
Esclarecimento:
- As notas são FINAIS, de TODA a avaliação; a participação lectiva foi imputada na nota da frequência!
- O exame está marcado para dia 12 de Setembro!

Boas férias! Para todos aqueles em que este é o último acto meu enquanto Professor, foi uma honra trabalhar com vocês durante estes últimos meses: façam-me o especial favor de ser profundamente felizes!

A tempo: Pauta de Dia aqui, Pauta da Noite acolá....

quinta-feira, julho 19, 2007

Frequência de Direito Comercial

A frequência de Direito Comercial, Gestão de Empresas Dia e Noite está aqui!

ADENDA: agora que tenho a vossa atenção, recordo: Frequência/Exame no Pavilhão 1 no Edificio junto aos Serviços Centrais!!

quarta-feira, julho 18, 2007

Tempos dificeis,,

Quiçá reminiscência de um qualquer choque tecnológico ou decorrência de um simplex, a verdade é que assistimos a fenómenos de flexi-justiça. Tudo terá começado com a quase maquiavélica privatização dos Notários: cedeu-se a interesse privados uma actividade que por natureza é pública, abdicando o Estado de um serviço muito lucrativo, para meses depois espoliar os Notários de alguns dos mais rentáveis processos.
A caricata situação não deixou de ter “alguma piada” e a solução encontrada para as Sociedades Comercias merece o nosso aplauso. Com efeito, era insustentável que uma sociedade por quotas demorasse cerca de quatro meses a constituir-se e que a transmissão de participações sociais pudesse paralisar uma sociedade um par de meses!Recordo que na época os Advogados aplaudiram em uníssono: afinal o dinheiro que os Cartórios Notarias cobravam começar a encher outros bolsos.
Mas os sorrisos de antes são os queixumes destes dias: o “divórcio na hora”, as “partilhas instantâneas”, “aquisição de casa momentânea” estão a deixar os advogados à beira de um ataque de nervos! Se a advocacia já estava complicada, o futuro augura pouco de bom!Não sou insensível aos receios profissionais dos advogados: apesar de há anos não exercer, não esqueço o que sou!
Mas… as ultimas alterações legislativas não podem ser avaliadas da perspectiva dos interesses profissionais, mas do prisma do cidadão. E, apesar de alguns dislates, de uma tremenda falta de coerência, a esmagadora maioria das medidas facilitam a vida dos cidadãos, tornando mais simples e mais barata a sua relação com o Estado.
No que concerne às Empresas, imensos obstáculos absurdos começaram a ser desviados (embora, seja bom frisar, que ainda existe um longo percurso a caminhar!).Este ímpeto simplificador deve alastrar-se a outros campos, onde é bem mais necessário! Já deixamos escrito nesta coluna, que o processo civil e penal estão profundamente desadequados e que se exige com urgência uma reforma judicial que permita aos Tribunais realizar a sua função dignamente. No que concerne aos Advogados, se não sufrago as vozes que defendem que este Governo quer acabar com a advocacia, (da mesma forma que há dois anos se sussurrava em alto que o Governo se queria vingar dos Juízes) reconheço que este é um momento muito delicado: mais do que nunca, estão coagidos a demonstrar porque fazem falta…PS – Quando agentes das policiais alegadamente têm condutas menos próprias, não devemos confundir umas ramagens com a floresta!
Assumir a existência de problemas, não procurar branquear é uma atitude que publicamente elogio!
Crónica publicada no CorreioAlentejo

sexta-feira, julho 13, 2007

Notas e Datas

Já estão disponíveis as Notas do Terceiro Caso: Turma de Dia e Turma da Noite.

Datas: Frequência/Exame - 19/07/2007, pelas 18 h, Pavilhão 1.
Aulas de dúvidas: 17/07/2007 (terça) pelas 14h30 e pelas 20h00 (ambas na Estig)

Exame de Recurso: 12 de Setembro (sala a confirmar)

PS - As pessoas cujas notas não sairam, é favor contactarem-me pelo hdlanca@gmail.com

terça-feira, julho 03, 2007

Legislação

Legislação OBRIGATÓRIA para a aula de quinta: Lei do Comércio Electrónico

segunda-feira, julho 02, 2007

Solicitadoria

O curso de Solicitadoria, não vai abrir.

Absolvido em Tribunal

Quando alguém que é apelidado pela polícia como um dos maiores traficante de droga do Pais é absolvido em Tribunal, algo de estranho se passa. Quando o mesmo foi antes condenado por um Tribunal Português, andou em fuga durante quatro anos, foi preso, extraditado, conseguiu a repetição do julgamento e teve como veredicto inocente, a situação é de incredulidade.
É complexo tentar explicar numa crónica jornalística o que terá acontecido; brevitatis causa, a questão relaciona-se com algumas irregularidades processuais! Um qualquer pequeno lapso no processo, uma questiúncula de pormenor, teve como resultado o impensável: um conhecido traficante de droga passou impune pela justiça portuguesa.
A situação é tão caricata, que o mesmo poderá agora propor uma acção contra o Estado e exigir uma indemnização. Sim, os contribuintes portugueses, podem ter de pagar a este reputado traficante de droga, que ficou em liberdade por erro judicial, uma compensação económica pelos (poucos) incómodos dos nossos Tribunais.
Interessa-me pouco dissertar sobre o caso concreto: é apenas uma árvore na imensa floresta do disparate judicial, cujos responsáveis, não são apenas os julgadores, mas também o MP, os Advogados, o Estado pelo reiterado desinteresse pelo funcionamento dos Tribunais, o irresponsável legislador e, importa não esquecer, todos os que ensinamos Direito.
A nua verdade é que continuamos com um processo, seja ele cível ou penal, profundamente desajustada, que continua a dar primazia à verdade processual em detrimento da verdade dos factos, que privilegia a forma e desvaloriza o conteúdo. O processo hoje, não é um meio para alcançar a verdade, mas uma imensa ratoeira, plena de alçapões, imensos caminhos ínvios, verdadeiras avenidas acessíveis a advogados astutos, um privilegiado campo susceptível de permitir compadrios, uma mina de possibilidades para adiar a Justiça ou impedir que a esta se realize!
Sejamos claro: o preocupante no caso deste traficante, é o facto de situações similares se repetirem quotidianamente nos nossos Tribunais, perante a uma indiferença geral, como se tudo isto fosse normal ou comum, sem gritos de revolta ou indignação.
Pessoalmente, escolho não me calar. A degradação dos Tribunais, a queda do Império do Estado de Direito é o decisivo passo para a tirania da arbitrariedade. Importa não esquecer: quando os portugueses perderem completamente a capacidade de acreditar na Justiça, nada mais nos separa da anarquia.
(Crónica publicada no CorreioAlentejo)