quarta-feira, setembro 24, 2008

Notas CET

Nome

Nota Bancário

Nota Seguros

Nota Final

André António

7

10

8

Sónia Anastácio

10

13.5

12

Fábio santos

7

10

8

Elisabete Silva

11

13.5

12

Rui Santana

8

8

8

José Espada

8

F

4

António Espada

10

11.5

11

Miguel Santos

11

12

12

Afonso Pereira

13

15

14

Carlos Venâncio

15.5

16.5

16

Filipa Teixeira

14

12

13

Marisa mestre

13

11

12

quarta-feira, setembro 17, 2008

Candidaturas

Plagiado do site da Rádio Voz da Planície

O Instituto Politécnico de Beja registou 72,38 % de ocupação na 1ª fase do concurso nacional de acesso aos 18 cursos ministrados nas suas quatro escolas superiores.
Propinas aumentam 80 euros.

Das 315 vagas existentes nos 18 cursos das quatro escolas do Instituto Politécnico de Beja, 228 alunos colocação na 1ª fase do concurso nacional de acesso, o que perfaz uma percentagem de 72,38 por cento.

A Escola Superior de Saúde dispunha de 95 vagas, foram ocupadas 84, o que corresponde uma taxa de 88,4 %, com o curso de enfermagem a ver ocupadas todas as 65 vagas existentes. No estabelecimento de Educação, a ocupação é de 68%, ao serem preenchidas 136 das 200 vagas, tendo sido ocupadas a totalidade dos 30 lugares de Desporto. Em Tecnologia e Gestão, a ocupação é de 65,4%, ao serem preenchidas 144 das 220 vagas, com o curso de Gestão de Empresas a ter ocupadas a totalidade dos 30 lugares. Na Agrária, registaram-se os números mais baixos do IPB: 160 vagas, 67 lugares preenchidos, uma taxa de 41,8, sem que nenhum dos 4 cursos ficassem lotado.

Segundo o IPB, “a análise dos números permite concluir que a maior parte dos alunos vêm de fora da região”, registando-se uma subida nas colocações, “contrariando um indicador registado no Gabinete de Acessos da instituição”, revelou José Pedro Fernandes, vice-presidente do IPB.

domingo, setembro 14, 2008

Entrada no Ensino Superior

Saiu esta madrugada as classificações de acesso ao Ensino Superior, disponíveis aqui.
No que concerne ao IPBeja a Agrária manteve a tendência dos ultimos anos, na ESEB encheu Desporto e correu mal com Animação Sócio-Cultural; na Estig Gestão encheu, Engenharia Informática praticamente cheio, Protecção Civil confirma algumas questões que merecem reflexão! Amanhã começam as aulas!
Aos novos alunos, bem vindos...

quinta-feira, setembro 11, 2008

Início das aulas

As aulas começam na próxima segunda-feira, dia 15 de Setembro, com excepção do primeiro ano, cujo início será apenas no dia 29 de Setembro.
Na ESEB as aulas começam a 22 de Setembro.

terça-feira, setembro 09, 2008

Conselho de Opinião


Depois da pausa para férias, regressa hoje o Programa Conselho de Opinião, em directo na Rádio Pax, pelas 18h15.
Hoje irá debater-se os mais marcantes acontecimentos do Verão.

sábado, setembro 06, 2008

Silly Season

Silly season é uma expressão inglesa que caracteriza as épocas do ano em que por inexistência de notícias os meios de comunicação social se ocupam de frivolidades ou dão desmesurado destaque a temas que no resto do ano passam praticamente incólumes aos holofotes mediáticos. Serve este intróito para tentar explicar a inusitada cobertura televisiva à deprimente participação portuguesa nos Jogos Olímpicos da China.

Não vou comentar a escolha da China para evocar a festa mundial do desporto: não é surpresa para ninguém que a comunidade internacional é intransigente na defesa dos Direitos Humanos nos países pobres, mas sofre de uma comovente cegueira hipócrita quando em causa estão interesses económicos, a célebre diplomacia pragmática, jargão politicamente correcto para escamotear a decadência de valores e princípios. E importa reconhecer que a China demonstrou um imenso esforço: não a “loucura” de acabarem com a censura, ponderar seriamente o Tibete, condenar o trabalho infantil, permitir a liberdade de expressão, mas, o ternurento gesto de retirar os “cães” das ementas, porquanto, o mais grave problema da China são os seus estranhos hábitos alimentares!

Regressando aos jogos em si, foi carinhosa a forma como a sociedade portuguesa, ciclicamente perdida entre o Viagra e o Prozac analisou o comportamento dos nossos atletas, o modo como a medalha de Nelson Évora conseguiu miraculosamente transformar uma olímpica vergonha na melhor participação de sempre nos Jogos! E apenas por suprema injustiça da organização, não recebemos uma terceira medalha, porquanto, o número de circo do Presidente do Comité Olímpico de Portugal, a rábula “do vou-me embora, agora que recebemos ouro fico” era digna do pódio, na prova de ginástica, na categoria de olímpica hipocrisia!

Numa análise fria aos Jogos, importa assumir que a participação lusa foi deprimente! Se formos honestos e a compararmos os nossos resultados com a vizinha Espanha, temos razões para sentir vergonha e declarar D. Afonso Henriques como traidor da pátria!

Mas há razões para criticar os nossos atletas pelas suas participações ou pelas declarações subsequentes? Obviamente que não! No que concerne às declarações, são similares a tantas outras, tantas outras vezes escutadas, quando as irrealistas expectativas se esfumam na dura realidade! No que diz respeito ao seu comportamento desportivo, os atletas fizeram bem mais do que lhes era exigido, num patético país onde nunca se apostou na cultura desportiva, onde os resultados de excelência são frutos do acaso e de atletas fabulosos. Esquecendo o futebol, no Portugal Democrático não há nem nunca existiu uma politica para o fomento do desporto: com a recente excepção do judo onde me parece estar a realizar-se um trabalho de base que pode gerar frutos no futuro, todas as outras modalidades vivem de momentos épicos, de instantes isolados, sem que os sucessos de hoje sejam o prenuncio de bons resultados no futuro: a maratona masculina terminou com Carlos Lopes, a feminina com Rosa Mota, não há ninguém para substituir Obikwelu, o triatlo português é a Vanessa e Nelson Évora é uma excepção no atletismo “técnico” em Portugal. Ao que fica dito, com pesar acresce, um problema nacional de mentalidade, profícuo num país apaixonado pela mediocridade, incapaz de conseguir lutar por sonhos, agarrado à lusitana pequenez e falta de ambição.

Admito que haja ainda uma razão suplementar para a escassez de medalhas; mesmo em Pequim os atletas não ficaram alheios aos acontecimentos em Portugal e, temo que ao lerem as noticias, tenham ficado apreensivos; em plena onda de criminalidade violenta, é arriscado regressar a casa com metais preciosos na bagagem!

Não devemos escamotear que muitas das notícias sobre crimes tem como causa imediata a ausência de outras notícias e a guerra das audiências que transformaram telejornais em novelas; mas escrever isto, não é desvalorizar o tema: hoje em Portugal vivemos preocupantes sintomas de criminalidade, que urge serem reprimidos! Exige-se um debate sério sobre segurança em Portugal!

O apressado e descuidado Código de Processo Penal e a birra Governo-Magistratura Judicial não explicam tudo: desde logo, há hoje um sério problema relacionado com a posse de armas em Portugal. Mais do que outra coisa, se os assaltos são os de sempre, a grande alteração é que hoje todos assaltam com armas de fogo e não temem usá-las.

Por outro lado, e por mais que alguma esquerda se ofenda, o Estado suporta demasiadas pessoas, pagam demasiados subsídios a pessoas que ficam com demasiado tempo livre, com politicas de pseudo integração que apenas geram mais exclusão social! Nos bairros periféricos das grandes cidades, milhares de jovens têm como profissão o ócio, sobrevivem de dinheiros públicos e são atraídos para a criminalidade pelo sentimento de impunidade que reina em franjas da nossa população: e não há nada mais perigoso que a sensação crescente de que tudo é permitido, sem que o Estado tenha meios eficazes para impor sanções!

Mas e mais grave que tudo, não é um Agosto de silly season; o realmente grave é a sensação que vivemos num país onde as tolices de Verão duram o ano inteiro…